Todos os anos, o dia após o Dia de Ação de Graças nos traz a Black Friday, um varejo gratuito que se tornou a cara do consumismo. Milhões de nós correm para lojas on-line para conseguir negócios. Mas enquanto você está ocupado fazendo essa barganha, há um custo invisível que você não verá no total do carrinho ou nas taxas de envio: o impacto ambiental da tecnologia por trás de tudo isso.
Quando clicamos em “comprar”, grandes redes de servidores, centros de dados, e os sistemas logísticos ganham vida, consumindo energia e lançando gases de efeito estufa. O custo ambiental real da Black Friday é muito maior do que pensamos — devido às emissões de carbono da nuvem servidores até o consumo de energia do transporte expresso.
Quando pensamos no impacto ambiental da Black Friday, imaginamos o material físico: embalagens, caminhões de entrega, frete aéreo. Mas há outra parte que muitas vezes ignoramos: a tecnologia por trás de nossas compras on-line.
Toda vez que você carrega uma página, adiciona um item ao carrinho ou assiste a um vídeo do produto, os dados são processados por meio de servidores em data centers. Os data centers são a espinha dorsal da Internet moderna, alimentando tudo, desde mídias sociais até comércio eletrônico. Mas a “nuvem” não é tão limpa ou leve quanto parece. Os data centers usam mais de 1% da eletricidade mundial, e durante eventos como a Black Friday, o consumo aumenta à medida que todos acessamos a Internet.
Esse aumento da demanda significa mais sistemas de refrigeração e energia de reserva — todas elas consomem energia. Até mesmo os data centers mais eficientes precisam depender de energia não renovável durante os horários de pico, aumentando sua pegada de carbono.
Gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Microsoft afirmam que seus serviços em nuvem são “verdes” e “sustentáveis”, usando créditos de energia renovável e programas de compensação de carbono. Mas essas alegações nem sempre resistem ao escrutínio. Os data centers precisam de muita energia, não apenas para processar dados, mas também para resfriar servidores e evitar superaquecimento. E quando a demanda aumenta, como na Black Friday, essa energia tem que vir de algum lugar. Muitas vezes, são combustíveis fósseis.
Muitos data centers estão localizados em regiões onde a energia renovável é escassa. Portanto, durante os horários de pico das compras, eles dependem de combustíveis fósseis para atender à demanda. Os sistemas de resfriamento desempenham um papel importante aqui: embora os centros comprem créditos renováveis, a energia consumida durante os horários de pico geralmente vem do carvão ou do gás natural, fazendo com que suas reivindicações ecológicas pareçam um pouco vazias.
Uma única pesquisa na web emite cerca de 0,2 gramas de CO2, e o streaming de um vídeo gera cerca de 55 gramas por hora. Não é muito por si só, mas na Black Friday, quando bilhões de cliques, pesquisas e streams acontecem, isso aumenta rapidamente. Em 2021, As compras online da Black Friday no Reino Unido geraram 386.000 toneladas métricas de CO2—o equivalente a mais de 215.000 voos de Londres a Nova York.
E não vamos esquecer os dispositivos que usamos para fazer compras: smartphones, tablets e computadores consomem energia na produção e no uso. Minerar os materiais, fabricá-los e mantê-los carregados aumentam sua pegada de carbono. Os upgrades frequentes, geralmente incentivados pelas ofertas da Black Friday, amplificam esse impacto. E não vamos esquecer o que acontece quando os descartamos.
Não são apenas os servidores em nuvem que têm um impacto ambiental. Levar os produtos à sua porta também tem um custo. Armazéns, frotas de caminhões de entrega e serviços de entrega de última milha contribuem para a pegada de carbono do comércio eletrônico. O transporte de um dia não é barato quando se trata de emissões — geralmente envolve frete aéreo, que tem uma pegada de carbono muito maior do que o transporte terrestre. E muitas compras da Black Friday são devolvidas, dobrando as emissões e o desperdício de transporte.
Os centros de atendimento, que funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante a Black Friday, também têm grandes necessidades de energia para aquecimento, resfriamento, iluminação e automação. Esse aumento na atividade significa mais emissões do uso de energia, adicionando outra camada ao custo ambiental de nossos hábitos de compra.
Tradicional computação em nuvem tem uma enorme pegada de carbono, mas há uma opção melhor: a nuvem distribuída. Empresas como A Hivenet está repensando a infraestrutura em nuvem usando nós menores e descentralizados em vez de grandes data centers. Esses nós podem ser alojados em espaços subutilizados, mesmo em residências, pois são os dispositivos que usamos diariamente, como laptops, distribuindo a carga e reduzindo os custos de energia.
Esse modelo usa menos energia reduzindo a necessidade de sistemas de resfriamento massivos e usando a infraestrutura existente. Os sistemas de nuvem distribuída também reduzem a energia necessária para a transmissão de dados e o impacto ambiental geral ao processar os dados mais perto de onde são necessários.
Redes distribuídas também pode integrar mais facilmente a energia renovável. Em vez de depender de data centers centralizados e que consomem muita energia, nós menores podem extrair energia de fontes renováveis locais, como eólica ou solar. Isso se encaixa na visão da Hivenet: flexível, nuvem sustentável isso é melhor para o planeta.
O setor de tecnologia fala muito sobre sustentabilidade — promessas neutras em carbono, metas negativas em carbono. Mas, como mostra a Black Friday, a realidade nem sempre cumpre a promessa. O aumento da demanda expõe as fraquezas de nossa infraestrutura e a lacuna entre os slogans de marketing e a prática real.
Para realmente reduzir a pegada de carbono das compras on-line, precisamos repensar nossa tecnologia e nossos hábitos. Precisamos adotar tecnologias mais ecológicas, como a nuvem distribuída, mas os consumidores também precisam entender o impacto de seus cliques, não apenas em suas carteiras, mas no planeta.
Você pode se sentir impotente, mas as ações individuais se somam. Veja como você pode ter uma Black Friday mais ecológica:
O impacto ambiental da Black Friday vai além de caminhões de entrega e embalagens plásticas. Ele alcança a infraestrutura tecnológica que sustenta nosso mundo digital. A nuvem mudou as compras, o entretenimento e a comunicação, mas a um custo que não podemos ignorar.
A nuvem distribuída é o caminho a seguir. Ao descentralizar o processamento de dados e integrar energia renovável, empresas como a Hivenet estão possibilitando um futuro digital mais verde. Mas a tecnologia sozinha não resolverá esse problema — é necessária uma mudança na prática do setor e no comportamento do consumidor.
Feliz Black Friday. Clique com sabedoria. 🎉️🌎️🚍️